domingo, 4 de dezembro de 2011

Evolução

Esperam que tudo seja eterno.
Nada dura para sempre:
há estrela no céu já um mortiço!

O crescer é apenas, da vida, uma fase,
não uma transformação!
É só desejo um desejo esta prece!

Meta morfoses...  além de ser
Além de tudo...  depois de ter
aquém de todos: conhecer!

A mudança exige:
que os bons, morram.
para que melhor
seja quem vive!

Oscar Gilberto R. Gomes
4 de dezembro de 2011

sábado, 26 de novembro de 2011

De repente tudo muda

Percebi pessoas que tem
vontande diferente
das demais.

É o louco, dizem
torto, carente,
incapaz

A vontade mais pura
nos deixa mais contentes
nos refaz

A maioria ambiciona
Vaidade, entristece
só que por fim, aos outros enlouquece!

De repente dá pra mudar
para um lugar ao contrário do lar
Assim não se vive

Espero no tempo
Que você não se ausente
Numa vida a contento.

Oscar Rodas,
17 de fevereiro de 2018.

sábado, 12 de novembro de 2011

O Cão pelo Gato

O gato caça pombas
Enquanto que, por ora,
Necessito de Galinhas!
Pombas!

Oscar Gilberto Rodas G.,
12 de novembro de 2011

O que dizer?

Tantos falam
gritam como gralhas
são apenas verbos que migalham

O silêncio me precede!
Antes que eu fosse,
o Silêncio já o sera.

Não permita-se encontrar sempre a resposta
Encontre a pergunta.
Os bons sábios não respondem palavras
O silêncio diz o tudo do nada...

Não procure o nada
Procure o melhor.

Oscar Gilberto Rodas G.,
12 de novembro de 2011

sábado, 5 de novembro de 2011

O novo é fora

O novo?
Estão tentando inovar,renovar...
Idéias que nem mais suas são.

Tecnologias além de cada um
Que na verdade são velharias de todo mundo!

O novo?
Aqui não há mais,
o novo está além!

O Mundo é redondo e limitado.
Já pergurtaram-me quanto lados tem uma esfera
A resposta é: dois!
o de fora e o de dentro.

O de dentro limitou-se!
o de fora ainda é um Universo!
Aí o novo.

Oscar Gilberto,
05 de novembro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A Cada Passo Um Sucesso

Se a vida é difícil,
não faça nada além daquilo que é trivial

Caminhe...
Mas lembre-se:
Em cada passo trace o sucesso!
Por isso, trate de correr!

Oscar Gilberto,
02 de nov. 2011http://www.promissor.ganhardinheiro%20agora.com/

sábado, 1 de outubro de 2011

Libres en Esclavos

 >>> de uma oração feita nesse dia<<<


Aún que piense…
Hombre que estás libre
No lo estás.
Pues, en las cosas detente.

Los libres en esclavos
No conocen la verdad.
Solamente desviado
Por los vicios
Artificios
Una humanidad de suplicios.

Quizás yo acabar
Con el tráfico:
Un esclavo.
Con la absolutización:
Un esclavo.
De ideas y informática.
Un esclavo.
O del comercio negro;
Un esclavo.

Si son libres
Y en ellos transitan:
Presos, a punto de morir.

Y si ya murieron?
Es la perfecta oportunidad
De reavivar en la Palabra verdad
A esta Humanidad.

Ya no serán esclavos.
Pero tendrán unos clavos.
Que vienen de las
Manos,
De los
Pies.

Pero estarán libres!
Sin corrientes
Que a ninguno más
Se los atormentes.

Oscar Gilberto
24.3.10,

sábado, 27 de agosto de 2011

Cadeia

>>> De um dia de visita no presídio feminino Bom Pastor, em João Pessoa<<<

Um olhar de princípio
Antes de ver contudo,
Querer, mas também
O receio confuso.

O esquema permite
Que entremos:
E lá estamos.

Sem dizer nada,
O tédio
Desejando tudo,
Sair daquele prédio

Uma e outra moça,
Senhora talvez,
Ou simples menina
Com uma criança balança.

Vida triste.
Corrupção da sociedade.
Escárnio dos mal feitores.
Sugeira de uma má educação.

Reeducandas?
Só se for para triste vida
Lá se perde o que não tem:
A dignidade do bem.

Oscar Gilberto,
13. 02.10

domingo, 21 de agosto de 2011

Pujança do Egito


>>> Uma aula de História antiga me inspirou<<<


Numa sala grande
Se encontra você
Sozinho, porém
Sem, sem ninguém
Vê pessoas passarem
Mas apenas gatos sentarem

Poltrona ornada
O seu povo não tem nada:
Nada de beleza
Nada de coisas
Nada de esperteza
O seu povo é escravo Seu!

Mas eles têm clareza,
tem trabalho
tem trama
e não tem salário.

Você se orna
Sendo quem vigora
Faraó de outrora
Um deus não chora.

Do Nilo dádiva
Egito, um dia sumindo.
Antes de sucumbir:
Pirâmides, túmulos
Desenhos e hieróglifos
Mas é apenas no plantio e regadio
Que o povo mata a fome do fastio

Ainda para o seu povo
A morte é única esperança
De um dia naquele corpo
feliz volt´alma e descansa.

Oscar Gilberto,
17.3.10



domingo, 14 de agosto de 2011

O Homem do outro

>>Tenho um grande amigo que já vi muitas vezes se abnegando por causa do demais...<<


Geralmente ocupado
Mas hoje aqui, como sempre dirás:
Aqui tenho estado

Num estado que de repente
Não te pertence
Pois não é teu o trabalho

Faz para o outro
Cansas-te, envelheces
Faz para o outro, assim,
O mundo cresce

Com tuas mãos trabalha
Em tuas mãos Ele tece
Isto...
Deixa!
Aquele que Ama, a Ti Fortalece.

Por ti Aparece
Contigo Se cansa
Em Ti...
Quem? Calma.
De vez em quando não te estremeces?
É Cristo, nossa Esperança, não te parece?


Oscar Gilberto Rodas Gomes
22/10/2009. Ao P. Clúdio Pires, Sj

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Meus cálidos

>>> Nos períodos de inverno eu sempre reflexionava em relação àqueles que passamvam frio...<<<


Cobertores, cheios de horrores!
Não me perturbe veja-se bem
Longe! Hoje estou em meus costumes.

Cobertores sim, meus também, cálidos.
Enfeitam meu exterior,
Não quero saber, não vejo ninguém.

Não me perturbe, estou nos meus costumes.
Estou sem frio, você pra mim é um calafrio.
Se não fosse você eu estaria acomodado.
Mas você é jogado, me deixa acordado.

Outros o condenam,
À eles é incomodo
Inquieto-me com isto.
Estão embaixo de seus cobertores.
E eu? Como?
            Como?
Oscar Gilberto Rodas Gomes
2009

quinta-feira, 28 de julho de 2011

O Ponto Comum

>>>Quando ainda jesuíta, com um amigo que perdera a mãe...<<



De longe, nem percebi
Aqui encontrado
Obrigado companheiro
No Senhor amado

Conquistou-nos de longe
Ele que se molda a tudo
Em todas as formas
Numa pomposa pedra
Ou na simples madeira

Nos une no seio
Materno que nunca vi
Mal chego e já senti

Comum nos junta
Como pode? Sem sangue?
Mas o ponto, é que:
Dele é o Sangue
Por isso tua mãe é minha.
Amigo Comum.

Oscar Gilberto,
19.02.10
Ao P. Sérgio.


segunda-feira, 18 de julho de 2011

O Leito


>>>Ainda quando não podia saboreá-la!!!<<<




“No leito da paixão que nos envolve deitou-se a Liberdade no quarto que parece ser do Proibido.
Fico aqui, fique ai! A distância é um espaço que desejo preencher com a alegria de viver muitas coisas!”


Oscar Gilberto,
1.3.10


segunda-feira, 11 de julho de 2011

(...)

Sei que para o mundo hoje
Não valem mais palavras
E os símbolos...?
Apenas digitais!

Mesmo assim, não vou deixar
As poesias de fantasias
E nem esquecer de viver o maior poema:
A vida!

Que seja a beleza, cultivada;
O Outro, cativado;
E o mundo todo amado!

Oscar Gilberto,
18.XII.2010

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Encontro-me nos olhos

>>>De uma terna Paixão!!<<<

É que sou uma confusão de sentidos.
Perco-me no pensar
Mas sei onde estou
Com quem sou...
Obrigado!
Sabe...?
Marquei um encontro!
E este encontro é no seu olhar.
Oscar Gilberto Rodas Gomes
30.11.10

quarta-feira, 6 de julho de 2011

É Teu o que me destes!

Senhor, já não são mais meus os olhos que me destes, mas Teus, para que vejas com compaixão o que criastes; já não são meus os ouvidos que me destes, mas Teus, para que ouças pacientemente o lamento e a alegria; já não é meu o pensar, mas é Teu, para que possas ordenar e continuar criando; assim como os braços e as mãos, para que modeles e carregues no colo os Teus filhos e filhas; Toma os meus lábios; as minhas pernas para que caminhes no mundo; Toma Senhor, o meu coração, ainda novo, pequeno, sem cicatrizes, para que com Ele ame a humanidade, a natureza e tudo o que criastes.
Amém.
Oscar Gilberto,
Retiro de XXX dias, junho de 2008

A Criatura Ama Assim



>>>Mesmo não vivendo com um modo de vida religioso, não deixei dos princípios que reformularam humano que hoje sou. Esse poema nasceu ao final do Retiro Inaciano. Trinta dias no silêncio e um resultado fantástico para minha vida! Vejam...<<<

Era pequeno, começou como um nada,


Era simples sopro
No fundo tudo foi-se gerado
Este algo pequeno conseguiu uma força
Para girar e gerar outro, e mais outro...

Há um artista, que como num torno,
Vai modelando, dando as formas, as linhas,   
Os traços do que será.

Será, é, foi uma explosão de Amor
Que cria, que dá vida,
Uma vida que viceja a cada amanhecer
Ganhando o seu alimento no Sol,
A fonte de calor e luz.

Em outra explosão de Amor,
tudo vai se juntando em um ser apenas:
da  água,                 da terra,
                    do sopro,                                do fogo
E mais interessante:
                               Do Amor.

Quando lhe falta a água, sente sede;
Quando lhe falta a terra, sente fome;
Quando lhe falta o sopro, sufoca;
Quando lhe falta o Amor, não sente nada.

Não é para ficar quieto, irrelutante.
É para buscar, encontrar.
É necessário que se vá atrás de uma Chuva
Que vem das nuvens
É preciso correr atrás dos bens
Que lá de cima vem.

Está em tudo, é tudo, faz tudo
A nós envia a bondade, a ternura,
A justiça, a paz... Em algumas nuvens
De chuvas torrenciais
Só precisamos ser seres de buscas radicais.                           

Radicalidade que exige a própria doação:
Da vida, da liberdade e das vontades
E cada vez que se encontram estas nuvens
É uma gratidão sem medidas.

Uma coisa apenas: encontrar esta nuvem
É única graça.
Depois carregar os irmãos, isto é o que basta.

Oscar Gilberto Rodas Gomes
Retiro de XXX dias, junho de 2008.     

terça-feira, 5 de julho de 2011

Vêem? Vi!


Nos caminhos às Salinas
Sabia que não era em direção a águas cristalinas
È logo ali, depois da linha do trem.

O velinho reclama:
“As vistas já não me são as mesmas façanhas”

Fala manso aquela senhora
Devagar, frondosa árvore,
Como a senhora,
Com sua bela sombra,
O Calor vai embora.

Crianças cirandeiam
Brincam, levam a vida
Que alegria!
Brincam, a nós rodeiam.

Felizes vidas, simple
A outra mulher, de longe vê
Grita: “padre, que bom vê você!”

Que formas marcantes
É bom o aconchego
O carinho, formosa mulher
De grande busto e sorriso vicejo
Embora triste, experiência desolada
O que você quer?

Obrigado senhora, triste mulher
Me acolhe neste povo
No desejo de sua ajuda
Vejo-me humano  todo
Mas, o que você quer?

A estrada continua
As crianças ainda cirandeiam
Foi depois da linha do Trem.
A árvore acolheu e deu sombra
O senhor viu e sorriu
A mulher busta também.

Me dizem:

Belos olhos seu moço
O senhor, a senhora...
A mulher e até a árvore.
Eu desejo ver isto nas crianças.
Mas antes, contudo,
Eles vêem os olhos desta criança.

Oscar Gilberto Rodas Gomes,
06/02/10

(Dê) Forma

(Dê) Forma
E o senso retorna
Ou se reforma?
Ainda é cedo!

Existe algo
A forma de governo
Esse enredo...
Mal formado
Recolocado
Pré-moldado

A vida de poucos,
Gasta em exageros!
A vida de muitos,
Gasta pelos esquemas...

Como?
E o senso?
Apenas isso
Ou torna-se concreta...
Justiça?
Ou forma?

O governo deforma:
A oligarquia isola
A democracia “consola”!

Mas qual é a forma?

Oscar Gilberto,