Durmo mas atento estou
Dormem as ovelhas
Chega calado, correndo
Com a respiração de um outro lado
Mas, mesmo eu que durmo, atento ouço...
Espera, espera...
Uma ovelhinha se acorda
Assustada: desnorteia-se, estatela
Acordo. Pego-a e nisto:
Salvo!
Agora é contra a fera
Forças vem D´Alguém
Pois assim eu não era?!
Alcançar a elas
Não o deixo!
Mais força! Mas...
Ai! O contato.
Luto! O seu desejo
Me esquartela.
Por que a elas?
Nunca a elas
Deixe as ovelhas
Têm defensor
Afaste-se, ou então, venha
Seu Lobo opressor
Vá embora
Delas eu cuido!
Xô! Agora!
Amor a elas?
Sim.
Não serão vermelhas
Já são alvas!
Pois com todo o Amor
Elas estampam a Paz
Quanto a você?!!
Suma às escarpas.
Por fim, no Geo-leito
Com as ovelhas,
Deito.
Oscar Gilberto Rodas Gomes
21/10/2009