sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Achei um corpo estranho

Pensei que estava só.
E só, não o percebia ao meu redor
Foi tudo muito inovador...
Curioso
Diversa cor

Múltiplas pessoas pensando
Várias pessoas renovando
Era tão diferente daquilo que eu vivia
Mundo pequeno, sem Sofia 

Senti, em primeiro?
Minha casa, oikos
No último?
Nosso, rizoma!

É a vida porque se luta
No meu lugar,
Uma disputa 
Porque No campo jurídico
Direitos Humanos,
Corpo exquizito!

Que liberdade
Astúcia
Perspicácia 
Sonho... numa realidade
Nunca antes uma falácia!

Verdade absoluta
Aí não está
E quem ousará?

Abram os olhos
Medíocres 
Estenda sim a tua mão
Faça mais:
Dê a sua razão
E sim, por que não?
Doe tudo isso nesse corpo 
Muitas vezes doente
De um pensamento descrente
E de um coração ausente

Talvez se doaria mais,
Se entender como é ser você,
Caso seja contumaz,
Se descobrisse que nesse corpo falho
Pode viver a liberdade:
Onde um leva, outro traz.
E agora, Faz?

Oscar Gilberto Rodas Gomes
25.10.2013

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Nova Forma

As mãos do oleiro não só modelam

Mas também revelam, os caprichos

Do ser por inteiro.

Dão forma e dão vida, por fora e por dentro.

 

Selam feridas, realizadas na argila.

Agora, Ele me dá um vaso inteiro

E Eu me pergunto: o que carregar?

Mas em verdade,

Ele deixou-me simplesmente: levar...

 

Oscar Rodas,

São Leopoldo-RS

Outubro de 2007, autobiografia