terça-feira, 29 de maio de 2012

De um Olhar... a vendedora de pastéis

Eram simples pastéis...
Foram só três!
Mas um apenas o olhar
Dizia verdade, trazia a sinceridade!

Nele cabia uma dignidade
Num espaço em que se sentiria indigna por tantos
Fadada, não se cansava.
Olhava e não se esquivava

A vergonha devia passar longe dela agora
Tinha uma família
Tinha por quem mais olhar.

Um olhar cansado mas um ver de busca incessante...
Via, não só!
Olhava, algumas coisas!
Os olhos dela não mais viam simplesmente,
Demonstravam:
A justiça
A coragem
Por isso, faz renascer!

Oscar Gilberto Montiel Rodas
26.03.2011

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